quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pensem Nisso...

-Quando somos crianças temos as mais fantásticas fantasias sobre nossas futuras profissões. Sonhamos que é maravilhoso ser gente grande e sair para o trabalho com a pasta debaixo do braço. E como somos crianças queremos atividades empolgantes. Queremos salvar o mundo. Mudar o futuro. Revolucionar. E aí almejamos sermos desde; bombeiro para enfrentar chamas e salvar vidas; astronauta para alcançar o espaço sideral; médico para liderar equipes cirúrgicas e curar; jogador de futebol para defender o time com raça; piloto de fórmula 1 para atingir altissímas velocidades, até jornalista, para cobrir as mais diversas notícias. Essas e mais uma gama de outras profissões heróicas e de destaque. Lembro que falava de ser juíza. De Direito claro. Pois achava inquestionável sua autoridade. Mas ao mesmo tempo que falava isto, sentava no parquinho do prédio onde morava e ficava horas amassando flores e folhas em um potinho com água para produzir cores diferentes. Depois dizia que eram remédios e saia passando em todo mundo. Juíza? Tem certeza? É, talvez não. Só que crescemos. Conhecemos as profissões. Percebemos que o heroísmo não é tão chamativo assim. E que destaque obteremos, se batalharmos, em qualquer profissão. Não é que o sonho acaba. Somente esquecemos dos sonhos. Ou começamos a perceber - com pés no chão - que devemos olhar para profissões mais discretas. Melhor, mais comuns. Daí ficamos na dúvida. Medicina ou letras? Música ou engenharia civíl? Moda ou filosofia? Complicado. Mas no fim nos encontramos. Escolhemos. Percebemos qual se encaixa. Qual, aparentemente, possui "nossa cara". Qual temos mais afinidade. Essa parte é relativamente fácil. E entre tudo isso, esquecemos das brincadeiras de criança. E talvez seria interessante se lembracemos. Eu, pessoalmente, me dei conta disso a pouco tempo atrás. E talvez, numa possibilidade remota, eu teria ganhado 3 anos se tivesse lembrado antes. Mas, lembrei na hora certa. Lembrei das plantinhas que amassava e sorri ao pensar que tenho laboratórios de botânica por aqui. Estou no lugar certo. Talvez. Provavelmente. Só que esse semana, tive dúvidas. Balancei. Repensei. E tive que mudar alguns conceitos e planos futuros. E ao lembrar de minha infância, lembrei também dos sonhos que deixei. Sonhos que diziam repeito a quem quero ser. O que quero saber fazer. O que quero mudar, construir. Pensei sobre isso. Pensei. Pensei. Pensei. E... vim até aqui escrever esse texto. Vim dizer para todos que tentem se lembrarem das brincadeiras de criança, para pensarem em sonhos talvez loucos. Para tentar realiza-los. Deixar fluir. Deixar imaginar. Deixar pensar. E se for preciso mude. Eu mesmo mudei. Minha conclusão? Enfim, terminar meu curso de fármacia, com glória e orgulho. Abrir meu próprio laboratório de produros fitoterápicos. E, ser professora. Mas essa sou eu. E você? Me conta vai!

Carolina Zambom. 1ºFBI

3 comentários:

  1. Fiquei muito feliz com o projeto desse blog viu. Mtas pessoas já me falaram que começaram a escrever por causa dos textos que lê por aqui. E é assim mesmo que tem que ser. Vamos lá povo, escrevendo!

    obrigada mais uma vez frotinha, pelo espaço!

    bjuss

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  2. É verdade, quando nós éramos crianças a vida era bem mais fácil e tudo era possível. A gente sonhava e era tudo bem mais simples. Eu escolhia pelo menos uma profissão por semana, hehehehe.

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  3. Só digo uma coisa bixetes: to amando ver meu sonho e da Mangá sendo realizado com esse blog!
    Quem sabe eu msm não resolvo escrever algo...voltar a minha época de composições...crônicas...

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